Hermelinda Pedrosa

Especialista afirma que políticas de prevenção podem conter avanços do diabetes

Para a assessora de assuntos governamentais da Sociedade Brasileira de Diabetes (SDB) e também presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes do Distrito Federal, Hermelinda Pedrosa, é necessário que a doença seja tratada com uma abordagem preventiva. “O trabalho não pode estar focado apenas no tratamento”, defendeu a especialista na abertura do II Fórum Nacional de Diabetes – Um Mal que Pode ser Evitado, realizado pelo Instituto Brasileiro de Ação responsável, em maio de 2016. Segundo Hermelinda, há possibilidades de se evitar a doença em até 60% dos casos, apenas com o fomento de políticas preventivas, como o incentivo da população a hábitos saudáveis, prática de exercícios e alimentação balanceada.


Senador Hélio José (PSD-DF)

Educação alimentar e informações corretas em rótulos pode ajudar diabéticos

O senador Hélio José (PSD-DF) participou do II Fórum Nacional de Diabetes – Um Mal que pode ser Evitado, realizado em maio de 2016. O parlamentar comparou a alimentação brasileira com a norte-americana atribuindo ao modelo a obesidade e o diabetes tipo 2, que pode ser evitado”. Defendeu que o Brasil priorize a educação e a rotulação correta dos produtos como parte da política de auxílio aos diabéticos. “A gente não pode contemporizar o que faz mal para a população”, defendeu ao citar que existe uma inversão de valores quanto aos preços de produtos saudáveis e não saudáveis.


Clementina Moreira Alves

Debate multidisciplinar pode fazer Brasil melhorar serviços de saúde

O II Fórum Nacional de Diabetes – Um mal que pode ser evitado, realizado no dia 28 de abril de 2016, no Senado Federal, reuniu mais de 200 pessoas, entre parlamentares, profissionais ligados ao tema e representantes de várias instituições do setor de saúde. Na abertura, a presidente do Instituto Brasileiro de Ação Responsável, Clementina Moreira Alves, ressaltou a importância do debate multidisciplinar para que o Brasil possa avançar em melhorias na saúde. “Só vamos conseguir efetivamente melhorar se trabalharmos a médio e longo prazo”, destacou. De acordo com a presidente do instituto, o diabetes parece um tema corriqueiro, mas necessita de maior atenção devido ao alto índice de mortalidade.


Alberto Barceló

OPAS considera alarmante avanço de diabetes

O assessor regional de Diabetes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/PMS), Alberto Barceló, observou que a instituição considera os dados da doença alarmantes. O especialista destacou a má alimentação e o sedentarismo como agravantes para o problema de saúde. Barceló considera papel dos governos promover o acesso a alimentos saudáveis e a locais para a prática de atividades físicas. “Há uma luz no horizonte, mas temos que trabalhar para conseguir avançar. O problema do Diabetes não atinge apenas países em desenvolvimento, mas também países ricos”, completou.


Denise Franco

Especialista defende tratamento individualizado do diabetes

Denise Franco, endocrinologista e diretora coordenadora do Departamento de Educação da Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), defendeu o atendimento individualizando no tratamento para qualquer doença crônica, incluindo o diabetes. Segundo a médica, muitos pacientes não aderem aos tratamentos por motivos que vão desde a falta de conhecimento à comunicação médico/paciente. A endocrinologista afirmou em mesa técnica do II Fórum Nacional de Diabetes – Um Mal que Pode Ser Evitado, que os médicos devem considerar as preferências, necessidades e valores do paciente.


César Geremia

Pediatra defende diagnóstico precoce para combater diabetes

O diagnóstico precoce, especialmente em crianças merece atenção de acordo com César Geremia, endocrinologista pediatra do Instituto da Criança com Diabetes, do Rio Grande do Sul. O médico participou da mesa técnica do II Fórum Nacional de Diabetes – Um Mal que Pode Ser Evitado e apresentou um panorama da doença em crianças e adolescentes no Brasil e as estratégias educacionais para melhorar o controle do diabetes.


Hermelinda Pedrosa

Diabetes matou no Brasil, em 2015, o equivalente à população de Uruguaiana

O diabetes matou 130.712 pessoas no país, em 2015, de acordo com a assessora de assuntos governamentais da Sociedade Brasileira de Diabetes (SDB) e também presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes do Distrito Federal, Hermelinda Pedrosa. O número se aproxima da população de muitos municípios brasileiros como Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, que tinha 129.504 habitantes em 2013, de acordo com o IBGE. Hermelinda participou da mesa técnica do II Fórum Nacional de Diabetes – Um Mal que Pode Ser Evitado, realizado em abril de 2016, em Brasília. Acrescentou que o Brasil está em quarto lugar no mundo em número de diabéticos. Segundo a endocrinologista, o diabetes mata, no planeta, mais do que a AIDS, a tuberculose e a malária juntos.


Renata Vasconcellos

Diabetes já apresenta impactos negativos na produtividade brasileira

De acordo com Renata Vasconcellos, diretora da Brazil-U.S. Business Council, o diabetes já apresenta impactos negativos significativos no Brasil. Em 2015, foi de 7,6% e a estimativa para 2030 é de 8,7%. A especialista apresentou um estudo realizado pelo conselho sobre as doenças crônicas não transmissíveis e seu impacto na produtividade e aposentadoria precoce em vários países, destacando o Brasil, em especial, em relação no ao diabetes. A executiva foi uma das participantes do II Fórum Nacional de Diabetes – Um Mal que Pode ser Evitado, realizado em abril de 2016, em Brasília.


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