16-07-19-energia-meioambienteEntenda porque o crescimento econômico e a consciência ambiental devem caminhar juntos no ambiente corporativo

Entender o planeta como um espaço de recursos naturais finitos é o ponto de partida para adotar o desenvolvimento sustentável na indústria. Reconhecido pelas Nações Unidas, o conceito representa uma nova forma de enxergar o crescimento econômico, baseado na preocupação com o meio ambiente e com o futuro das próximas gerações. Em meias palavras, é entrelaçar dois objetivos tão necessários em tempos de recessão e mudanças climáticas: expansão da economia e preservação ambiental.

Entendido esse processo, a questão que fica é: como a indústria pode encontrar esse equilíbrio? Ou seja, quais são as formas de minimizar os danos causados pela extração de recursos diante da constante necessidade de expandir?

O primeiro passo é compreender a emergência de devolver à natureza o que as práticas industriais retiraram dela. O segundo é enxergar a eficiência energética como grande aliada desse processo, já que a atividade busca fazer mais (ou o mesmo) com menos energia, otimizando o consumo.
A implementação desse sistema, aliás, nunca se fez tão importante por aqui. Análise divulgada ainda em 2016 pelo Conselho Americano para uma Economia Energeticamente Eficiente (ACEEE) colocou o Brasil na 22° posição dos 23 países campeões de consumo.

A eficiência energética, portanto, é uma alternativa que alavanca economia – leia-se redução de custos – e ainda contribui para evitar que toneladas de CO2 sejam lançados na atmosfera por ano.

Eficiência energética: mais economia, menos impactos ambientais

Se por um lado, o consumo de energia foi responsável por uma melhora na qualidade de vida dos indivíduos, de outro, trouxe a possibilidade de esgotamento dos recursos naturais e impactos ambientais negativos. Para reverter esse quadro e alcançar o desenvolvimento sustentável é importante que as indústrias invistam em projetos de eficiência integrados em todas as fases do empreendimento: concepção, projeto, operação, ampliação e manutenção. E, nesse contexto, torna-se impossível dissociar as novas tecnologias como grande aliadas das corporações.

Um exemplo do que já vem sendo feito no parque industrial brasileiro é a substituição de motores elétricos por equipamentos de maior eficiência. Mais modernos, os novos equipamentos apresentam não só maior vida útil, mas também são importantes para a produtividade e confiabilidade, além de colaborarem diretamente para reduzir os impactos ambientais.

Conforme Fernando Garcia, diretor de vendas da América do Sul da WEG Motores, isso acontece porque os equipamentos têm potencial de diminuir consideravelmente o consumo de energia elétrica na indústrias em que são instalados.

– Motor elétrico é hoje um ponto central das legislações, pois as estimativas indicam que são responsáveis por 40% da energia elétrica consumida no planeta – explica.

Não é por menos que a substituição desses equipamentos por máquinas de maior eficiência não será mais uma alternativa às indústrias, mas sim uma exigência estabelecida por meio da portaria que passa a valer a partir agosto de 2019 no Brasil.

Indústria do cobre preocupada com a agenda sustentável

Indústrias ambientalmente conscientes são aquelas antenadas aos efeitos que causam no ambiente e já trabalham para reverter o cenário da exploração de recursos finitos. O Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre) sabe bem disso e atende às preocupações da agenda global de sustentabilidade fomentando o uso do metal nos mais diversos cenários.

Mas qual a relação do cobre com o desenvolvimento sustentável? Os produtos que contêm o insumo tendem a operar com mais eficiência porque o material é um dos melhores condutores de calor e eletricidade. Na indústria, os motores elétricos que apresentam o metal como matéria prima ajudam a reduzir a quantidade de energia necessária para produzir eletricidade e, por consequência, as emissões de CO².

Existem, ainda, outras atributos vinculados ao cobre, como a reciclagem. Estima-se que 80% de todo o metal extraído durante os últimos 10 mil anos ainda estejam sendo utilizados. O cobre, portanto, é um dos mais adaptáveis às mudanças climáticas.
Entenda mais sobre a aplicação do cobre na indústria no site do Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre), ligado à International Copper Alliance (ICA).

Fonte: Portal G1