Clementina Moreira Alves

Programa decide tornar permanente fórum sobre câncer

O Programa Ação Responsável realizou, no dia 25 de maio de 2017, o II Fórum Nacional sobre Câncer. O tema central das discussões foi acerca dos avanços no tratamento, tecnologia e suporte ao paciente e reuniu gestores públicos, instituições acadêmicas, iniciativa privada, terceiro setor e sociedade civil. Clementina Moreira Alves, presidente do Instituto Brasileiro de Ação Responsável, saudou os presentes e enfatizou a importância do tema na agenda de atividades do Instituto..


Eduardo Amorim

Senador Eduardo Amorim enfatiza aumento de casos de câncer no Brasil

O senador Eduardo Amorim (PSDB/SE) foi um dos integrantes da mesa de abertura no evento. O parlamentar anunciou a abertura, em Sergipe, de uma unidade do Hospital de Câncer de Barretos, referência no tratamento da doença. Amorim lamentou o aumento de casos de câncer no Brasil. “A pior de todas as dores não é a que atinge uma única pessoa, mas sim a que atinge centenas e milhares de brasileiros”, disse.


Hiran Gonçalves

Deputado lamenta falta de centros especializados em Roraima para tratamento do câncer

Durante sua participação no Fórum, o deputado federal Hiran Gonçalves (PP-RR) lamentou a inexistência, em seu estado, de um local especializado para o tratamento de câncer, o que prejudica, principalmente, as mulheres. O parlamentar é presidente da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. “Na Comissão, estamos sempre lutando para melhorar o acesso, o tratamento, as inovações e avanços tecnológicos, para garantir mais acesso, mais financiamento a medicamentos, para melhorarmos o tratamento dessa terrível doença”, afirmou..


Sinval Malheiros

Sinval Malheiros ressalta necessidade de valorização da pesquisa para tratar o câncer

O deputado federal Sinval Malheiros (PODE/SP), da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Câncer, destacou que esse tipo de debate serve, sobretudo, para dar dignidade ao paciente com câncer e chamou a atenção para a falta de prioridade para as pesquisas clínicas. “Muitos pesquisadores brasileiros têm vontade de voltar, mas aqui a pesquisa se inviabilizaria. Quiçá um dia o Brasil possa valorizar a pesquisa, pois é aí que se deve investir o dinheiro”, argumentou.


Carmen Zanotto

Desafio é fazer cumprir lei que obriga prazo máximo para início do tratamento de câncer no SUS

A deputada federal Carmen Zanotto (PPS-SC), coordenadora da Frente Parlamentar de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer, disse que o principal desafio é garantir o cumprimento da Lei 7.732/2012 – Lei dos 60 dias, como forma de garantir à população o diagnóstico e o acesso aos serviços de saúde. A parlamentar destacou, ainda, que a Lei 7.732 prevê também a revisão dos protocolos clínicos, para inclusão de novas tecnologias e novos procedimentos na área do câncer.


Flávio Vormittag

Especialista defende maior investimento em campanhas de prevenção

O coordenador Geral de Sangue e Hemoderivados da Secretaria de Atenção à Saúde, Flávio Vormittag, representou o Ministério da Saúde no evento. O especialista defendeu que quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o prognóstico, o tratamento, o acompanhamento e o pós-tratamento. “É preciso investir mais na divulgação da prevenção, como ações de qualidade de vida e contra o tabagismo”, lembrou.


Henrique Duarte Prata

m 30 anos, a cada dois pacientes, um morrerá de câncer aponta pesquisa

Henrique Duarte Prata, presidente do Hospital de Câncer de Barretos, foi um dos participantes do Fórum. O médico informou que em simpósio recente nos Estados Unidos, discutiu-se que em 2050, a cada dois pacientes, um morrerá com câncer. Prata criticou a atuação do governo nos últimos 30 anos frente ao problema do câncer no Brasil e destacou projeto do hospital em 20 municípios da região de Barretos, que resultou em significativa diminuição de casos de câncer avançado de mama.


Zaíra Maria Tronco Salerno

Pacientes de câncer devem ter maior acesso à informação

Zaíra Maria Tronco Salerno, integrante do Conselho Nacional de Saúde, também compôs a mesa de abertura do II Fórum Nacional de Câncer. A conselheira defendeu o acesso ao maior número de informações possíveis aos pacientes de câncer.


Sandro José Martins

Hábitos culturais nocivos à saúde atrapalham a prevenção do câncer

O coordenador-geral do Departamento de Atenção Especializada e Temática da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Sandro José Martins, integrou a mesa técnica do Fórum. O especialista apresentou um panorama do câncer no Brasil e o funcionamento da rede de cuidados. De acordo com Martins, poucos tipos de câncer são passíveis de diagnóstico precoce e, a prevenção, que seria o mais desejável, esbarra nas questões de hábitos culturais nocivos à saúde.


Gustavo Fernandes

Acesso às imunoterapias no SUS e terapias-alvo ainda são reduzidas, lamenta especialista

O II Fórum Nacional sobre Câncer contou com a participação do presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Gustavo Fernandes. O médico falou sobre os avanços no tratamento do câncer e dividiu sua apresentação em três tópicos: prevenção, diagnóstico e tratamento. Fernandes lamentou a dificuldade de acesso às imunoterapias no SUS e as terapias-alvo, que ainda são muito reduzidas.


Maria Fernanda Thees

Agência prioriza medicamentos e pesquisas para o combate ao câncer

Maria Fernanda Thees, especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da Anvisa apresentou os aspectos regulatórios para o registro de medicamentos e produtos biológicos em sua apresentação no evento. De acordo com Maria Fernanda, a agência atua com a priorização de análises, dando maior celeridade para medicamentos e pesquisa que contribuam para o tratamento do câncer.


Andréia Melo

Diretrizes de doenças raras não contemplam os tumores raros

Andréia Melo, chefe da Divisão de Ensaios Clínicos e Desenvolvimento de Fármacos do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA), também participou da mesa técnica. Andréia lamentou que as diretrizes de doenças raras no Brasil não contemplem os tumores raros.


Yêda Maia de Albuquerque

SUS dificulta tratamento para a leucemia

Yêda Maia de Albuquerque, presidente da Fundação Hemope, discorreu sobre a oncohematologia em sua apresentação. A fundação atende a demanda de hemocomponentes e o diagnóstico e tratamento das doenças do sangue na rede pública estadual de saúde de Pernambuco. Yeda destacou a leucemia pro-mielocitica aguda, a cura por meio de droga-alvo e o problema do acesso ao medicamento junto ao SUS.


Pedro Rafael Martins De Marchi

Diagnóstico precoce reduz mortalidade por câncer

Pedro Rafael Martins De Marchi, pesquisador do Departamento de Oncologia Clínica do Hospital de Câncer de Barretos, encerrou o II Fórum Nacional sobre Câncer. Marchi falou sobre a medicina personalizada e os tratamentos para aumento da sobrevida do paciente com câncer. Segundo ele, ao mesmo tempo em que a incidência de câncer está aumentando, segundo estimativas, a mortalidade por câncer vem reduzindo. “Isso é reflexo certamente de um diagnóstico mais precoce e de terapêuticas mais efetivas que chegam a curar uma porção relativa de pacientes”, disse.


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